Assim de repente parece que bebo muita água, porém, se páro e penso, logo a acho em pouco. Certo é que, não só bebo água quando tenho sede como bebo sem a ter, às vezes sinto-me viciada, na verdade não tenho sede mas a cabeça pede-a. Nem eu, e nem isto, fui, foi, sempre assim. O dia em que decidi beber água aos bués está em mil novecentos e noventa e nove. Sério, já vem de longe. Decidi porque a minha professora de ginástica da altura, a saudosa Lília (que será feito, né? posso pesquisá-la, lá isso) me ensinou questões simples e saudáveis que eu poderia usar para emagrecer e, uma delas era beber um copo de água em jejum. Depois havia outras, como nunca repetir pratos em dias seguidos, mesmo que sobrasse algo do almoço, por exemplo um pedaço de bife ou de arroz de cenoura, melhor seria inventar algo com isso, juntar ovo ao arroz, ou juntar molho de tomate ao bife. Bom, não sou lá muito criativa com comidas de tacho, bem sei, mas presumo que dê para perceber o que quero dizer. Outra questão era que depois das dezasseis horas não tocasse em pão ou em massas, isto porque este tipo de alimento potencia as questões ruins quando ao final do dia e, ou, à noite. Mas pronto, iniciei a toma de um copo de água em jejum, prática que já vem da data acima dita e, por junto, passei a beber mais água, um copo quando chegava ao estaminé, um copo quando a manhã ia a três quartos, um copo a um quarto da tarde passada, um copo rente à saída do estaminé e blás e mais blás. Ah, e isto dos quartos vem por conta de, a meio da manhã ou tarde ser a hora dos lanchinhos, tantas e tantas vezes mostrados aqui no blogue. Aumentar o consumo de água alterou-me os níveis de apetite – passou a ser menos – e as vezes de esvaziamento da bexiga – passou a ser mais. Bem sei que não estou a ser lá muito gráfica, mas não ser fofinha a expor este assunto dá-me nervos. De resto: beber água fez-me e faz-me muito bem.
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