A ver se me lembro de me sentar na rua, num banco, num muro, onde for, para apontar as coisinhas. Tenho deixado fugir montes delas. Eu dantes fazia isso de parar a cada pensamento, tanto os capazes como os incapazes, a bem dizer nunca liguei lá muito à qualidade do que escrevo, mas dizia eu que dantes parava para escrever. Sério. É tóin xirú. As árvores da rua mais bonita de Lisboa, agora me lembro, estão a ver, pois, não havia apontado, lembrei-me por acaso, porque sim, mas as árvores, eis que as primeiras cinco de cada lado estão com folhinhas novas, umas mais e outras menos, mas todas têm rebentos. Já tive a ideia de plantar no blogue, não árvores, ah ah, mas uma foto do google maps, uma daquelas fotos de topo, sabem, tão irreais quanto reais e tão mas tão belas por conta dessa mistura de avessos. Mas é que o google diz o nome das ruas, se aproximamos muito, e eu não quero nada disso, que ainda se me escapa o encanto. Não o da rua, o meu, é que eu gosto muito de segredos, esse é um dos meus encantos. Nunca vi ninguém interessado em saber qual é a rua mais bonita de Lisboa, mas pronto, talvez isso se deva ao facto de eu saber manter segredos porque mantenho o pessoal lá longe.
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