terça-feira, 26 de abril de 2016

Lugar (que também pode ser) da musa

Cadeiras transparentes a deixar passar os assuntos. E a mulher do blogue? Nem sinal, foi ocorrência e presença pontual.
E o homem? O homem do blogue também existe, só por dizer que nunca mais soube nada dele. Foi uma história compridíssima, um homem que revelou o bairro onde se movia, o posto da polícia, o andar de bicicleta, a grande chave de latão na entrada do prédio. Pumba e coiso, eu e as histórias em volta do tema, envolta no tema. Ah ah. Bicicleta bê de biragem, era como eu chamava à montada dele. Ah ah. É passado. Não chuto para o fundo da memória, que é lá isso, mas por ser passado já não construo nada com a bicicleta dele. Agora me lembro: eu dava quatro voltas ao quarteirão, duas para lá e duas para lá. Não me enganei, era mesmo assim, eram todas no mesmo sentido. O que é um quarteirão? Um quadrado, não é. É. Então pronto, era isso.

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