'Não é' é a principal bengala verbal desta que escreve, tanto quando escreve como quando fala. Fujo dela mais e melhor quando escrevo, fugir-lhe enquanto escrevo é mais fácil porque o falar é mais espontâneo, não é. É. Ah ah. Não, não apresento ponto de interrogação na minha bengala, basicamente isso deve-se ao seguinte: tenho a mania. E tenho mais bengalas, ah ah, oh se tenho, mas esta é recorrente, o que me remete para aquele grupo onde as pessoas são iguais e. Portanto. Vai. Que. Desinteressam. Ninguém quer ser igual a ninguém, muito menos a todos, portanto todos queremos ser diferentes, mas já que assim é, então seríamos diferentes se quiséssemos ser iguais a todos, não é. É. Bom, nem sempre me sinto criativa, é um facto que a vida é esférica e seja em que vertente for, há que dar as voltas do vira: 'ai vira que vira e torna a virar'. O verso está na minha memória desde a infância e pertence a um qualquer cancioneiro popular, não é. Não sei. Portanto o esférico faz a gente ir parar ao ponto de partida, ao que já se conhece, não é. É. É, é, não é. Não sei, estou baralhada.
Nota montes de importante:
Não consegui desenhar um ponto de interrogação verossímel com os clipes, ou tampouco um ponto final, o que lamento deveras. E não estou a ser irónica.
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