Sim.
Depois da leitura ainda fiquei sentada mais um bocado a ver sei lá o quê, hoje não havia septuagenárias para usar de minúcia e vir para aqui registar as coisinhas, muito embora ainda por lá habitem, e folgo que assim seja, as benditas cadeiras transparentes, que são transparentes ao ponto de deixarem passar os assuntos, de maneiras que, não tendo mais nada para fazer, me pus a enrolar a fina bainha da minha blusa. Enrola o rolinho, desenrola o rolinho. Enrola o rolinho, desenrola o rolinho. Enrola o rolinho, desenrola o rolinho.
Já agora fica neste post uma coisinha que nada tem que ver com o lugar (que também pode ser da) musa, ora essa, que mal é que tem, o blogue é meu e tudo.
Sentei-me no primeiro banco que encontrará quem descer a rua mais bonita de Lisboa. Estava meio coberto pela sombra da terceira árvore que encontrará ao seu lado direito quem descer a mesmíssima rua, que é a mais bonita de Lisboa, é sim senhores. Fez-me pensar em junho. Em junho, a sombra dando assim até meio, devem ser para aí umas seis da tarde, hora a que não é costume passar por aí. Sentei-me... ah, pois, já tinha dito. Fiquei a sentir a brisa e a descodificá-la. Ah... agora, em outubro, o sol é mais fraco, vai daí há um frio por baixo do calorzinho que em certos dias ainda se sente, como por exemplo: hoje. Ah... mas em junho, se calha a temperatua descer mais que o normal, ocorre que o frio se encontra em cima do calor próprio da época. Em outubro o frio engole e esmaga e abafa o calor. Em junho o calor esmaga e engole e abafa o frio. Parece que é a mesma coisa, mas olhem que não é.
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