terça-feira, 11 de outubro de 2016

Primeiro


Bom dia. São dez e um quarto. Não é que não me apeteça escrever, que é lá isso, não me apetecia era estar de pé mas cá estou eu, tipo árvore. Estou cansada mas não sei se as árvores se cansam, tipo eu. O treino cansa-me mais nuns dias que noutros e o de ontem cansou-me pra caraças mas não sei se as árvores treinam e, se treinam, se ficam cansadas, e pela lógica da batata percebe-se que também não sei se não ficam. Sério que me cansou, o treino, até estou ranhosa e ensonada mas não sei se as árvores produzem ranho e sentem sono. Vai haver uma festa no Ginásio já no próximo sábado sob - e sobre – a temática faroeste. Quem manda naquelas coisas decorou o recinto com fardos de palha, ratazanas, candeias, dinamites, isto dentre outras coisitas que já não fixei. Está giro, aquilo. Está tão giro. Reforcei a ideia, portanto, e supostamente, o mundo inteiro vai agora pesquisar que Ginásios em Lisboa andam ao momento tratando duma festa temática do faroeste só para saber em que Ginásio ando. Qual supostamente, qual quê, olha eu a ser poucochinho, o mundo vai mesmo pesquisar-me, ora essa, sou tão boa a espevitar os outros que ninguém resistirá à pesquisa imediata.
E a propósito de pesquisas por Lisboa e coisas assim, não irresistam já, há mais uma questão curiosa.
Há tempo, numa dada rua de Lisboa, dei com uma porta ladeada de letras. A pessoa queria escrever 'Paulo', eh pá, pronto, fazer tipo assim uma assinatura, e na verdade conseguiu não só assinar como fazê-lo com originalidade, porque usou a porta para fazer as vezes do éle. Portanto: temos numa parede um pê, um á e um ú, temos então a porta que se lê éle e o ó. Achei um piadão àquilo. Vá, vão lá percorrer as ruas de Lisboa à procura, vá.

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