«... Passava para trás do balcão e ficava a ver o senhor Andrade ou o filho Rafael a meterem o corredor nas tulhas alinhadas do grão, do feijão, do arroz, da farinha ou do açúcar e encherem, sobre a balança, cartuchos de papel pardo com risquinhas encarnadas.» 'Romance de Cordélia', Rosa Lobato de Faria, página 123
O senhor Horácio, o merceeiro da minha infância, tinha também 'cartuchos de papel pardo com risquinhas encarnadas', que enchia com a quantidade de feijão que a minha mãe pedisse. Não sei se gostei mais de relembrar este pormenor ou de encontrar num livro uma vivência igual.
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