Ah... a nova etiqueta. Este é um antes.
Ora bem, andei a ver o que hei de fazer, como sempre ando e sempre faço mas nem sempre faço o idealizado. Tenho claras congeladas. Passa! Tenho framboesas congeladas. Passa! Tenho uma embalagem de tâmaras encetada. Passa! Tenho dois pacotes de fruta desidratada, um de pera, outro de maçã. Não passes. Tenho marmelos de uma remessa que tem meses, são aqueles que a vizinha Gislena me ofereceu para aí em novembro. Não passes, fica aqui.
Os marmelos não estão podres nem acabados, não senhores, que são marmelos que nascem e crescem livres de cuidados, nomeadamente produtos químicos e assim. Isto é um ponto a favor na longevidade da fruta, ademais o marmelo é um ser vivo muito resistente. É usá-los. Os pacotes de fruta desidratada tenho-os também há meses, só por dizer que, mesmo sendo um produto alegadamente natural, o certo é que está embalado convenientemente, com data de embalamento e de validade, portanto: tudo ô puã, fiável. Não passes, fica aqui.
Vou fazer marmelada com os marmelos e depois vou fazer uma tarte de maçã com marmelada e vinho do Porto. Junto maçãs naturais às maçãs desidratadas, que hidrato previamente com o vinho do Porto. Junto amêndoa moída. Junto massa de tarte. Mas antes há que fazer a marmelada. Não, a base de tarte. Não, a marmelada, para arrefecer, tudo bem que a massa tem também de refrigerar mas creio que a marmelada leva mais tempo a arrefecer do que a massa a enrijar.
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