Perdi a caneta verde. Tenho esperança de a ter deixado ontem no lugar (que também pode ser) da musa. Quem sabe, quando daqui a nada chegar lá, a menina me diga 'olhe, encontrei uma caneta em cima da mesa onde esteve ontem, veja lá se é sua'. É que eu espeto com tudo em cima da mesa, leio e escrevo e escrevo e leio, pronto, o costume repetitivo que é meu, e às tantas deixei-a lá, dada a confusão de haveres por entre os leres e os escreveres.
Posta-restante:
Nada, qual quê, nenhuma das duas meninas se me dirigiu com esse intuito da caneta perdida e ao depois encontrada. Oh.
É claro que isso não prova que a caneta tenha lá ficado, quem sabe o ocupante seguinte daquela mesa a encontrou e guardou para si. Mas... Resta saber se afinal a terei deixado em casa, no meio da papelada, que às vezes tiro-a do seu lugar por dela precisar, ah espera lá que mesmo estando em casa vou apontar esta coisinhazinha com a minha canetazinha verdezinha, penso eu, e pumba e coiso. É lá que está, em cima da secretária, aguardando eu.
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