segunda-feira, 2 de julho de 2018

Da rua

A mulher dos passos deu 3354 passos para comprar uma calcladora... ai perdão, calculadora. Uma não, duas, ó:





A verde foi para o meu colega e a verde... ai perdão, a vermelha é para mim. Não sei por que é que para ele é passado (foi) e para mim presente (é).
Acho os passos um exagero, se pensar no tamanho do percurso que fiz. Cá pra mim, o móves, naquela atualização que me disse que ia fazer por sua iniciativa, deu cabo do cabo do conta-quilómetros que tem dentro de si, bem sei que o tem. Bom, seja lá como for, a pessoa já dantes não se fiava na palavra do pedómetro, quanto mais agora. Tanto a pessoa como a mulher dos passos e até eu. Somos tantas, tantas Ginas.

A porteira do nove da avenida estendia uma miõchila... ai perdão, mochila branca a um senhor agente da Polícia. Ouvi-a dizer: «Olhe, ele atirou-a para ali, veja lá o que tem dentro...» Achei um piadão aos cuidados com que o senhor agente manuseava a dita mochila, recearia um baum! devido a explosivos bem armados e prontíssimos a?, eu cá lembrei-me disso mas não apressei o passo.

Três crianças cirandavam em volta do banco hater. Elas mais a ama, quero então eu dizer que eram quatro a cirandar alegramente. Quase pareciam as meninas-estátua. Quase. Quero então eu dizer que tinham mãos e não eram de pedra.

Começou a chover (também alegremente, porque não?) à saída da compra das calculadoras (ulha! saiu bem à primeira!). Mas antes, no Banco, de repente fiquei duvidosa se era no Banco com aquele nome que eu deveria tratar do recado de que o meu colega me incumbira. Telefonei-lhe (olha lá e tal) e era.

3 comentários:

  1. Upa, upa, que a gente chega a esta janela a pensar que encontra - salvo seja - uma pessoa e saem-lhe três,ou quem sabe quatro, na rifa. É uma janela muito acompanhada:). Boa noite:).

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