terça-feira, 15 de junho de 2021

La semaine

Que maravilha isto de agrupar os dias de la semaine, cujos nomes coloquei en français dans le title de mon blogue. Parece-me bem, de maneiras que lá vai, assim fico aqui com um apanhado geral de uma semana desta portuguesa que escreve principalmente em português. Falta só dizer que o intervalo por entre publicações era de uma semana e um dia. Id est: se hoje, e porque é terça-feira, publicasse o post de mardi, então o post de mercredi seria publicado de amanhã a oito dias. Afinal ainda cá venho. Um dos intervalos por entre les jours de la semaine teve mais um dia, foi o caso do que foi de samedi a dimanche. Cá por coisas não pude publicar o dimanche no dimanche, então passei-o, por assim dizer, para o lundi a seguir e que, oh vejam lá, por acaso calhou de ser ontem. Mas la semaine, vá:

À segunda-feira de manhã ponho a sopa no frigorífico. Fiz ontem à noite, é de grão e pus umas couves que a Paula me deu na sexta-feira. Ou na quinta-feira. Ao domingo à noite, ou à tardinha faço sopa. Faço sempre sopa ao domingo, pronto.

À terça-feira, e sempre que a uma terça-feira noto que é terça-feira, lembro um dizer meu que tem figurado no blogue um montão de de vezes e já conta com uma porrada de anos:
'terça-feira é mais do mesmo no porvir'
É que à terça ainda falta vir de lá a quarta e a quinta que são 'mais do mesmo' e que se encontram 'no porvir'.

À quarta-feira não é mais do mesmo porque este dia é composto pelo comum pensamento de que se está a meio da semana. Eu, em certas quartas-feiras, noto o meio preciso da semana de trabalho, que é ali por volta das duas da tarde, ou coisa assim. Depois, obviamente, é pensamento que, noutras quartas-feiras, não me aparece.

Não julgo que goste tanto das quintas-feiras porque cada uma dará lugar a uma sexta-feira, cuja existência é a modos que sugada pelo fim-de-semana, gosto é das quintas-feiras porque têm um i. Gosto de is, pronto. Gosto até de gostar de is.
Todas as semanas temos uma quinta
(piadinha do povo)
e todas as quintas têm um i
(piadinha de mim para mim).

No último post desta sequência registei que as sextas-feiras são a modos que sugadas pelo fim-de-semana. Pois são. A importância da sexta-feira está sobretudo na proximidade ao fim-de-semana. Lembra-me a ideia, quanto a mim acertada, de que a viagem é melhor do que chegar ao destino. Se bem que o sábado me seja deveras agradável, lá isso... Mas contenho o sábado, em outro sábado logo me jogo. Ora bem, isto tudo não significa que não goste das sextas-feiras, gosto da tal preparação, que obviamente não vivo sozinha, há todo um burburinho agitado, porém feliz, energia e disposição boas. Pronto, todo um rol. Contente. Um rol contente. As sextas-feiras sabem mesmo construir um rol todo ele contente.

Há anos que os sábados são preenchidos com a ida ao supermercado. Au eva, de Novembro para cá e cá por coisas, as idas espaçaram, levando a que os sábados já não sejam todos começados da mesma maneira e até sinto alguma pena disso. Por outro lado sinto alívio por estar livre desta obrigação. Na verdade eu não gosto de ir ao supermercado. É. De resto, os sábados são dias de descanso, passados em casa, a fazer o bolo ou doce que escolho, a preparar refeições, a limpar a casa, ou então não, a escrever, a fotografar e gravar e editar. O sábado é, sim senhoras e senhores, o melhor dia da semana.
o texto abaixo, escrevi-o há dias, o acima, ontem
Amanhã tenho que ir ao supermercado e não me apetece. Já pus o despertador do telefone a jeito de tocar e tudo. Há algum tempo que sou tão mas tão privilegiada que acordo sem despertador, e a horas, claro, mas, como gosto de ir ao abrir das portas e não querendo de modo nenhum passar dessa hora, asseguro um despertar atempado se acionar um despertador. Às vezes, nestas idas ao supermercado, só quando lá entro me apercebo que não gosto mesmo nada de lá estar. Nem sempre esta tola questão é sofrida por antecipação. Não. Quero comprar morangos e cotonetes. Apresento estes dois itens por serem díspares. Também quero comprar cereais e pão e farinha e manteiga. Na última vez que me joguei às compras precisava de manteiga e, como por ora já não se põe o caso de lá ir semanalmente, resolvi trazer logo quatro pacotes porque manteiga é um daqueles artigos que não dá jeito nenhum comprar ao redor do estaminé, uma vez que derrete rapidamente e, uma vez levada de volta ao frigorífico, nunca mais apresenta a mesma textura. E trouxe os tais quatro pacotes, só que daquela sem sal. Não faz mal nenhum, já sei, come-se na mesma e mais não sei o quê, ademais uso-a nos bolos, pois claro, é aliás um dos meus costumes antigos, mas pronto, no pão, a manteiga com sal é outra finura, outro prazer. Com tudo isto e por tanto disto, amanhã vou ter que comprar manteiga da de pôr no pão. É. Logo quatro pacotes. Se calhar trago mas é seis. Ou sete.

Um domingo não é assim tão diferente de um sábado, o que muda muito, e obviamente de mim falo, é o sentimento, já que é o último dia de descanso e não o primeiro. Um domingo comum contém então limpeza da casa, roupas e louças a lavar e o fazer da sopa, quando ao entardecer. Há também dedicação a um certo descanso. Escrevo no blogue e, se raramente é pouco o que escrevo, ontem é um bom exemplo disso. Às vezes a família vem cá almoçar ou jantar, ontem veio, o que fez desse domingo um dos bons.

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