Meto-me na passadeira e faço o tal joguinho de começar à velocidade 5.3 para que se coadune, ou coisa assim, com o número de anos que tenho de vaguear neste mundo. Faço então a minha cena, meia horita de passeio, aumento a velocidade até aos 5.9, que, não sendo para não sair desta década, é antes para não ter que correr. Não gosto. Desgosta-me, aliás, que aquilo é mamas para um lado, nalgas para o outro e não me entendo com uma dança assim. Ah, aumento também a inclinação até aos 3.0, só por dizer que não deslindo lá muito bem este caso, mas vamos (vou) supor que subo três centímetros em cada, sei lá, mil metros...? Olha, já sei, é a inclinação certa para subir até ao céu. Pronto, subo até ao céu. E, claro está, se este post está vivo é porque vou lá e, mas, volto. Estamos (estou) então de volta, aterrei no post, viva. Chegada a hora de abrandar, retiro, antes de mais, a inclinação e deixo-me assim uma beca. Sim, retirar a inclinação é abrandar, é. Para abrandar da outra maneira torno à velocidade 5.3 porque é a minha idade; para abrandar mais escolho a velocidade 4.8 porque gostei de ter essa idade; para abrandar mais ainda escolho a velocidade 4.3 porque gostei aos bués de ter essa idade. Depois apeio-me, equilibro-me e acaba a história.
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