quarta-feira, 25 de maio de 2022

Abacateiro

De manhã, logo que vi o abacateiro, encontrei um pedaço de coisa em vermelho como que preso nos ramos. Presumi ser um saco ou, melhor, uma peça de roupa que tivesse voado até lá. O vento uma força ou, melhor, um motor pulsante, os ramos uma prisão com vista para a cidade ou, melhor, o poiso planeado. E acaba-se-me a imaginação quando percebo que era o vizinho do primeiro andar que havia subido até lá acima para colher os melhores abacates. Apenas. Às vezes a vida fica ínsipida, lá isso.

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