sábado, 14 de maio de 2022

verdes são os campos, da cor de limão
assim são os olhos do meu coração
campo que te estendes com verdura bela
ovelhas que nela vosso pasto tendes
de ervas vos mantendes, que traz o Verão
e eu lembranças do meu coração
isto que comeis não são ervas, não
são graças dos olhos do meu coração

Esta manhã notei os fardos de palha no terreno que, afinal, este ano não chegou a pôr-se de amarelo e roxo. Entretanto, por esta hora a que escrevo, já os fardos foram encaminhados sei lá para onde, que eu bem vi o tractor e a camioneta. Isto lembrou-me que, durante a última viagem, passando por campos verdes (tantos!), ia cantando cá por dentro os versos de Luís de Camões, que entretanto decidi pôr no título. E, de fotos d' hoje, é certo que as tirei, tanto aos fardos como ao céu do momento, e deixo esta, onde há voo de pássaro e tudo (pelo menos parece), a outra não a deixo porque não está capaz, o zoom não lhe fez jus. 

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