O moço que tira cafés no lugar da musa mas não o faz lá muito bem continua pressionando o manípulo mais que muito e a dar uma atenção desmesurada à quantidade de pó de café que lá coloca. Todos os seus gestos são ansiosos quando se dedica a tratar da minha cabeça. É consabido, presumo, que um dia lá longe lhe deixei um recado entalado entre a chávena e o pires, onde escrevi conselhos para ele conseguir tirar um bom café. É também consabido, e também presumido, que a partir daí toda eu me enervava muito quando era 'forçada' a conviver com este moço. Pronto, que querem, eu escrever as coisas escrevo, mas depois é uma aflição saber que alguém vai ler. Mas isto do especial cuidado que o moço tem com a minha cabeça não é impressão da mesma. Ai não é, não. É que surtiu efeito, o meu recadinho escrito. Sério. Só posso concluir que as palavras escritas são efetivamente mais poderosas que as outras.
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