quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Tenho um champô

Tenho um champô novo. Ena, que tema. Pois. Vem numa embalagem branca com tampa vermelha, falo obviamente do champô, não do tema, e destina-se a que se aproveite a lavagem para reparar as pontas de cabelos, quando estas se encontram espigadas. E faz efeito. Gosto de variar, o único tipo de champô que não uso é aquele para caracóis, não por não ter caracóis, nada disso, mas porque me parece que tudo o que é champô para definir caracolada tem, ou terá eventualmente, muito sebo, logo, pumba coiso, deixem-me cá estar com o meu óleo natural de escalpe e acabou a conversa. Mas isto dos champôs é muito xirú, uma vez que independentemente da marca, as cores levam-nos a perceber a que tipo de cabelo se destina esta ou aquela cor.
os esverdeados: cabelos oleosos
os vermelhos: cabelos pintados
os amarelos: cabelos secos
os pretos: cabelos caindo
os rosa: cabelos longos
os azuis: cabelos escorridos
os liláses... pois, não me lembro, será para a caspa?
E é assim. Mas é que é mesmo assim, e é fácil de fixar, isso das cores e dos champôs e das cores que põem nos frascos é uma maneira óbvia de a malta decorar.
Agora o que tenho a fazer é completar este post anunciando que tenho de comprar a máscara de cores iguais ao champô com que o comecei. Comprar portanto uma máscara de cabelos em que o pote seja branco e a tampa seja vermelha, convindo-me que diga o mesmo destino no rótulo, claro, tipo assim, ó: «total repair». Credo, até parece que estou a falar de betume para paredes...

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