segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dia de (disseram na Radio)

Ontem, 10 abril, era dia dos irmãos. Eu tenho um que raramente vejo, temos meia dúzia de anos de diferença, o mais velho é ele, e é assim: ele ontem fez anos... Não é o máximo? Olha: beijinho mano, de olá, e outro beijnho mano, de parabéns.
Ao divulgar também aos fins-de-semana o 'Dia de', a Radio eliminou o gozo especial que eu sentia por à segunda-feira ser um 'Dia de' que não se mencionava havia dois anos. Já para não falar do facto de este ano ser bissexto e vai daí, desde um de março, o intervalo era dum ano apenas, pois como julgo que se sabe, o ano tem mais um dia, o que faz com que avance em dias de semana e vai que o intervalo diminuiu... Bom, creio que já se percebeu.
Então e hoje é dia de quê? É dia de as senhoras vasculharem a mala a ver se encontram algo estranho. Eu não encontrei nada de estranho nos meus pertences malários. Quero dizer... encontrei os documentos do meu carro e geralmente de semana não conduzo. Eu explico, que eu adoro explicar coisinhas. Os documentos ficam na minha mala e de lá não saem porque:
:::: hoje em dia o rico filho tem viatura própria, portanto não precisa da minha para nada, e isso à parte, a verdade é que também já não mora connosco
:::: é raríssimo o Luís andar sem mim no carro que não seja ele a conduzi-lo, é raríssimo eu andar com o Luís no carro que não seja ela a conduzi-lo
(Eh pá, isto ficou tão igual mas tão igual que confunde...)
Continuando no tema das esquisitices que eu possa eventualmente carregar na minha mala, planeio que daqui a dias possa levar uma pedra da calçada (em forma triangular onde desenhei um bocado toscamente uma cruz vermelha e foi parvamente que a cognominei de 'pedra da cruz vermelha') de volta ao lugar de onde a retirei, e para isso usarei a minha mala, que já seria suficientemente patético levar a pedra na mão. Tal evento apenas poderá ocorrer na minha vida daqui a dois longos dias, ou seja: tomara já, mas ainda não é hora. Mas a dita pedra vai ser recolocada no local exato de onde a retirei, ai vai, vai. Pois, que é lá isso de alterar o chão de Lisboa?

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