Espalmei um grão de arroz com o polegar, por entre duas partes do toalhete de mesa. Ficou uma nódoa, ou, se quiser ser poética, ficou não-sei-quê, porque não me chega nenhuma palavra bonita para pôr aqui e agora. Teatralizei uma cena, anunciando solenemente:
Isto é um grão de arroz cozido, por mim espalmado.
E lembrei-me imediatamente da rica filha, revi-me nela, porque é também este o seu tipo de humor.
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