quinta-feira, 31 de agosto de 2017

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Post do passado, era 26 de agosto de 2010


Quando finalmente decidir o dia e a hora em que vou fugir tenho que arranjar calçado novo e também um vestido que nunca tenha sido estreado. Quero ir ainda mais bonita do que já ando, a ocasião pede.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

A desregra dos três complicados

– Olhe, tem uma fechadura destas?

O cliente aviado olha atentamente para a dita como se fosse expert na matéria. Aproveitando tempo viro-me para outra cliente que espera vez.

– Quero uma lata de Supergel.

Vou buscar. No caminho:

– Quanto custa?

Não tenho na memória. Vou ver.

– Então e o tubo?

O cliente da fechadura reclama que não é igual. Chega outra cliente.

– Olhe, menina, tem cá varões?

Anuncio o preço da lata e do tubo. A última torna.

– Varões assim daqueles que se esticam...

O cliente da fechadura já só está a ocupar espaço, não é igual, não é igual, não é igual. A última cliente, outra vez.

– É daqueles com ventosa.

O da fechadura.

– Esta fechadura não é igual. Tenho que ir a outro lado?

O senhor é que sabe, respondo. A da lata admira-se um cadito.

– Ai, credo, tão caro!

O da fechadura marra de novo.

– Tenho que ir a outro lado, ou não?

O senhor é que sabe... E lá vem a do varão.

– Aquilo que medidas tem? Aqueles varões com ventosa, sabe?

A do Supergel lá se decide, após minuciosa observação do mesmo produto em tamanhos diferentes.

– Levo a lata, sempre compensa o preço. Quanto é?!

Faço as contas, trago o troco. A que quer o varão manifesta-se.

– Daqueles assim com ventosa. Que medidas tem?

Venho com uma moeda na mão, é o troco da do Supergel. O da fechadura está aborrecido. A do varão diz, ainda, algo que não deve ter diferença do que disse até então. E eu… Verbalizo, finalmente, não o que tenho vontade de dizer, e sim o que deve ser dito a esta última:

- A senhora tem de esperar um pouco, por favor. Eu consigo atender duas pessoas ao mesmo tempo, três é que já não dá…

O da fechadura vem de lá com a mesma lengalenga, deve estar engasgado. A do varão diz que já cá vem e vai-se embora. A do Supergel sorri e fica. O da fechadura repete-se. Olho para a minha mão e percebo porque ainda ali estava a senhora que queria uma lata de Supergel… O troco, a senhora queria o troco. Ah…

É muito preenchida, a minha vidinha, bem sei.


Nota: este post é baú, datado de 18 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Fui eu que escrevi, aos 25 de fevereiro de 2015

sem título

é sem título
mas é da fala
se falas
considero
falas tu
considera
puta que os pariu
falo eu
considera
falo aqui
diz que sim
que fales
puta que os pariu
considerei
é a fala
o maior
o mais
o grosso
eu não
eu além
ei
tu aquém
oh
puta que os pariu
já não volto
a dizer
a gente fala

domingo, 27 de agosto de 2017

2ª via

Até hoje, quantos poemas fiz?
Um sem-número, sim, e nenhum sei de cor. É que nem o primeiro.
São todos do tempo em que me considerava apta a fazer poemas. Hoje não faço poemas, construo um tema diferentemente, encavalito as frases, isto quando não me apetece estendê-las a toda a largura do papel ou do monitor. Prosa, vá. Ou o delinear e o apurar de um assunto na horizontalidade. Ou assentar tijolo. Construir. É construir, acho o verbo muito de acordo com a minha essência. E aquilo da horizontalidade aí acima não me está a descansar, mas fica assim porque não estou lá muito grafómana.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O casaco

A rica filha disse-me assim:
Ó mãe, não gosto nada de ver esse casaco aí, mas adoro o facto de teres ido buscar uma mala a condizer.

Vai daí, aproveitei logo para tirar um montão de fotos.








Figos

Passei junto à loja da fruta oito vezes. Oito. Quatro a pé, duas de mota, duas de carro. E de fruta, só figos, da terceira vez... que, sendo terceira, só pode ser das do pé, que das outras não chega lá.

Almoço

sopa de legumes
codorniz frita
figos com mel, limão e canela
café


O homem do talho espantou-se:
- Só uma codorniz?
- É que eu hoje almoço sozinha, sabe?, de maneiras que me aproveito, já que lá em casa tudo tem pena dos pobres bichinhos...
- A senhora só come uma codorniz?!
- Hum-hum. Mas levo também meia dúzia de ovos*. Não, uma.







*de galinha, ah ah




De manhã

Há sorrisos vários, e um deles pode ser, por exemplo, aquele sorriso a que não se resiste, quero eu dizer a gente não ser de sorrisos mas agradar-se da circunstância ou momento ou da pessoa na circunstância e no momento... e sorrir sem reservas. Pode ser tido como sorriso de complacência, vá, e foi um desses que a senhora doutora do centro de saúde hoje me dirigiu.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Teimosia não parva

Teimosia não parva, foi o que me levou a ir buscar nova leitura à minha biblioteca. Trata-se então do livro 'Assobiar em Público do autor Jacinto Lucas Pires. É um livro de contos... Na altura da aquisição registei assim na folha morta:

Lisboa, Livraria Barata, 28 de julho de 2015

Um livro de contos. Mais um. Gosto de livros assim, creio que são pouca parra e muita uva, contrariamente ao que diz o ditado.

Gina



Das folhas que


Das folhas que faltava eu falar, foi assim.
Era uma vez um caderno colorido que veio de longe e muito me comprouve. A seu tempo, levei-o de férias e preenchi-o com manuscritos e recordações de papel que quis perpetuar. Entretanto, nas últimas folhas, fui construindo uma espécie de herbário, isto a começar da última folha. Ora aconteceu que as flores e folhas são demasiado espessas para se manterem sossegadas na página que  eu lhes destinara, e iam saindo, o que me causava algum desconforto a escrever, isto aliado ao facto de essas férias serem um tanto ou quanto desocupadas do tempo que geralmente dedico à escrita aquando das ditas... Pronto, somando: acabei por escrever pouco no caderno, preenchê-lo com memórias / recuerdos / souvenirs, que escorregavam se não estivesse atenta e, portanto, sobraram folhas que não quis preencher por conta do que já referi. E apartei-as para lhes dar um destino, que é: o bloquinho rudimentar. Lembram-se do meu bloquinho rudimentar?, se não se lembram, não faz mal nenhum, eu gosto de vocês na mesma.
O meu bloquinho rudimentar tem estado mudo para o blogue porque já não vive comigo a toda a hora, deixo-o em casa, tem servido para os apontamentos da edição dos vídeos.
Já agora acrescento que as folhas sobrantes do caderno negro foi igualzinho, na altura desse post havia-me esquecido de registar este majestoso e desejável destino.
E lá vem a foto outra vez, ó:


O que é preciso é não perder a embalagem

E eu que andei para aqui a mostrar embalagens disto e daquilo, armada em especial e querendo (sim, querendo) ser uma visionária sei lá de quê, ó pá, fazer diferentemente, pronto, e por junto (antes ou depois, também não sei) espetei com bonecada colorida que encontrei no lugar escondido. Id est: nuns posts era as embalagens do que for (era), noutros era e foi a bonecada feliz e colorida (ó pá, ajudem-me que eu tenho saudades de escrever!, ai...) de que já não malembra as legendas que usei nessa demanda. Então - e sim, é só isto → hoje de manhã fotografei as embalagens onde a felicidade e a cor vêm embonecadas. Ó pá, é tóin xiru, não é?







Ainda lá tenho mais de uma dezena de iguais a cada uma das acima mostradas. Lá, id est: no lugar escondido. Ed ephemeram gloriam.

Ando toda doida


Ando toda doida, eu, que nos últimos três a quatro dias comentei em blogues. É que não é nada costume. Ca doida. Ainda dizem que o agosto esmorece a blogsofera, qual quê, nada disso, olha aí eu a espevitá-la!
Estou com saudades de escrever, sabem? Aqui, no estaminé. Olá, estaminé, tudo bem? Bom dia!, iei!

A cor


A cor cor-de-laranja que o é por ser da cor da laranja. É o meu vestido, mas vai que não parece, não é?, é.



domingo, 20 de agosto de 2017

a frase:

olá, bem vindos a mais um blogue

a frase



olá







bem vindos







a mais um







blogue



O Gualter ofereceu maçãs, umas com bicho, outras 100

Post amarelo

Já limpei o armário amarelo. Os pratos não careciam, andam sempre numa fona, mas o armário estava num tom amarelo-cinzento.


Flurinhas

Cortei a toalha das flurinhas, era escusado andar ponta abaixo da mesa da cozinha e era escusado ver-se as rendas de lençol que faziam as vezes disso mesmo.



selfis ândar da sâne, bai morningue




risquinho, que me ensinou Marió

tenho vergonha de

tenho dificuldade em

Intermitis

8:30
Quase a terminar o livro do momento. Falta o epílogo.

9:35
Terminei de ler o livro do momento - Sem Medo, Rita Delgado - e não gostei lá muito. Como vim a desenrolar ao longo de meses, no blogue, este livro aborreceu-me. No entanto, li-o na mesma, teimosa e parvamente, com intermitências. Intermitis. E, se não gostei lá muito do livro, vir para aqui debitar considerações é-me difícil, isto ao domingo de manhã. Não acho que o livro seja mau, nem sei o que isso é ou se tampouco existe, mas não gostei, pronto.

sábado, 19 de agosto de 2017

Chicha

Hoje estou carnívora. Estive de roda da peça de carne de porco, sei lá eu de que parte, que já mandei o rótulo para o lixo. Fiz a coisa ao modo-grande-saber, como se grand(a) chef(a) fora, besuntando a chicha de azeite, para que ao rolá-la por sobre o grupo escolhido de especiarias e também sal, se lhe aderissem, e, enquanto isso, uma chapa aquecia sobre um lume bem forte, que depois do rola-rola foi para lá que foi ser rolada, de modo a que todos os lados fizessem cheeeeee! Chama-se a isto selar a carne, dizem os gurus, os grandes e os pequerruchos da Cozinha. Selar a carne tem a principal finalidade de não deixar que os sucos fujam do seu interior, aquando da permanência no forno, ficam todos lá dentro, dando sabor e macieza, o que espero conseguir com a crosta que arranjei à minha chicha. Há esperança. Está no forno, a fazer companhia à carne.

nada: fotografar os pés está para a fotografia como o estado do tempo está para a conversa

prendi muitas molas na toalhinha e tirei uma fotografia

Da lantche

Almoço:

croquetes feitos com duas costeletas sobrantes e duas batatinhas cozidas de novo e meia cebola+dois dentinhos de alho refogados de novo


Não me copiem, não vai valer-vos. Já sei isto e ainda nem os fritei. Também tem salsa e pimenta e sal. E foi tipo assim: zuca!, pra dentro do processador, vira-vira-vira. Também aproveitei duas claras. Sobrantes. Também. É.

Sonho

Sonhei que tinha sono e que toda a gente sabia disso.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

sem sentido*

... porque é que eu ando com tantas canetas?

*prático

Luzinhas vermelhas

Já tenho stops no popó-zinho. E assim, lá fui ao supermercado-zinho, fazer compra-zinhas. Açucaradas.

açúcar mascavado
açúcar morenito
açúcar fino
açúcar com pectina

E não, não passei por entre as tampas de esgoto, antes por entre umas das fileiras e as sombras dos candeeiros. Obviamente estava tudo no chão. É que, pra começar, hoje não é sábado, logo: há carros estacionados à direita e a pontaria está-me por entre as tampas mas ainda não aprendei quanto espaço tenho até chocar com espelhos retrovisores dos popó-zinhos das outras pessoas. Obviamente é melhor nem testar. Depois, pra continuar, não eram nove da manhã, mas três da tarde, portanto não é meu costume ver sombras naquele chão. E eis a surpresa.


Comprei, também, bejecas piriris, afinal quem andou de roda da pecinha verde, a ver onde a punha para eu ter luzinhas vermelhas, bem que merece(u)(rá).

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Cortes da minha vida

Cortei as folhas do caderno negro, aquele do episódio mais triste que a minha escrita já conseguiu. Era um caderno que usava para apontar as coisinhas para o blogue, logo que me dei à blogosfera. Quer isto dizer que do conteúdo escrito, umas coisinhas saltaram efetivamente para o blogue da altura, mas outras foram ficando. E eu sei as que ficaram, pois sei, que na altura fazia uma crua... ai perdão, uma crua... ai perdão, uma cruz – cruz!, cruz!, cruz! – ali pelo começo do texto, do lado esquerdo da página, que rodeava com um círculo. Rodear com um círculo não me parece uma expressão particularmente boa, mas olhem, paciência, este é um daqueles momentos em que me apraz que isto aqui, afinal, seja somente um blogue, toda a gente sabe que para ter um blogue não é preciso saber escrever.
Mudando.
A foto abaixo foi tirada hoje, apeteceu-me, isto ontem, replicar o meu escrito, que atualmente nada tem que ver com nada, é passado há muito passado, sei lá eu... Fica aqui então, está bem? Vai ter que estar.






E a foto abaixo replica as ditas folhas em branco do caderno negro.







• Notas:
• O outro grupo de folhas brancas aparecerá no blogue um dia destes
• Os restantes escritos do caderno negro aparecerão no blogue um dia destes
• As folhas em branco, consegui-as porque quando a gente rasga um folha de um caderno que segura as folhas por meio de agrafos, as do fim já não se seguram

Cliente

Esteve aqui um senhor querendo ardentemente um tampão de três oitavos e eu, não maliciosamente, perguntei se desejava um espécime desses em macho ou em fêmea. Ó pá, dava-me jeito saber. É que, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, ai o caraças das vírgulas, um tampão ao nível de tudo quanto adira ao bom e funcional percurso do fator agá-dois-ó, vulgo material para canalização, para além de medidas diversas, uma das outras particularidades é a de ser diferenciado pela rosca por fora... ou por dentro. Se por fora, é macho, que adentra, se por dentro, é fêmea, que recebe.
A sério que a minha ideia não é fazer deste post uma lição acerca da vida sexual, mas eu cá, quando vim trabalhar para o estaminé, foi assim que decorei a 'coisa'. Já este cliente, pareceu-me não ter ainda descoberto este meu método ultrarrápido, que me respondeu logo: 'ai eu disso não sei nada!', e não sou eu que o vou ensinar, não.

A vírgula

As pessoas circulam, felizes
As cigarras cantam, felizes
As árvores ciciam, felizes
As pedras ficam, felizes

Chia

Isto é mero lembrete:
Tenho que procurar receitas com sementes de chia.
Isto é mera lembrança:
Eu que não inche, como a chia, e fala a gorda que há em mim.

Post roxo

O resto não sei, mas o raspador tem 12 vírgula 8, por 10, por 2, isto em centímetros, e é feito em aço inoxidável e silicone. Não fosse roxo e podia pô-lo a encher partezinhas de mim.



Cliente

Quando entrou no estaminé, um cliente, desconhecendo por completo este espaço apertado, gracejou uma série de vezes:

A senhora não deve sofrer de claustrofobia de certezinha!
A senhora tem de continuar magrinha!
Alguém que venha trabalhar para aqui vai sofrer horrores até se habituar ao lugar das coisas!
A senhora não pode ser substituída!
A senhora não pode morrer!
Olhe, eu já arranquei daqui esta etiqueta, mas enquanto a senhora aqui estiver, eu estou descansado!

Luzinhas vermelhas

Olhem, o meu admirado automóvel de matrícula portuguesa está tem stops.
Ó Luís...
Calma, o automóvel move-se todavia por sobre os pneus de ilustre calibre, bem sei, não andaria era se lhe faltasse o cabo do acelerador, o disco de travão, a embraiagem, o turbo italital.
Ó Luís... Eu ligo os intermitentes de cada vez que travar, não custa nada, é juntar um jogo de pés e mãos ao habitual jogo de pés e mãos, né?


Não, não é, é proibido circular na via pública sem stops, não vou e pronto.

Que eu

Como está, estava, o poeta?
Não sei.
Que eu não malembrei de o observar!
Que eu sou lá todos os dias igual?
Que eu não.

Era uma vez um segredo

Chiu, não contem a ninguém que naquele banco, quando era um dia fresco, estava eu lá muito bem. E isto é um era de outra era.

Mural despedinte

Destruí o mural despedinte, levada pelo sentimento 'adeus estaminé', acabando, também, por retirar dali assim, mais ou menos perto, vá, a colagem que fiz com fotos dos ricos filhos, há sei lá quantos anos. Estava na hora. As coisinhas do mural deitei no lixo, a colagem colei no caderno da(s) foca(s). Entretanto havia guardado algumas das coisinhas para fotografar, e fotografei.



Fiz gelado

Mediante as minhas experiências, fiz um gelado que levou:

natas, 200 ml
leite, 200 ml
chocolate branco, 200 gr
leite em pó, não sei, mas conto com 20 gr
açúcar, não sei, mas conto com 80 gr
iogurte, não sei, mas conto com 100 ml

Queria dedicar-me ao gelado sem gemas, que me sai mais em conta e menos gordo. Tudo bem que as gemas têm um poder emulsionante que dificilmente se substitui como convém, mas mesmo assim. E este calhou-me bem pra caraças. Esta receita, quando sem gemas, não é particularmente inútil levar ao lume (e eu cá vou nos conselhos da Rita Nascimento, cujo livro é A Vida Secreta dos Gelados Caseiros ), é dispensável, tudo bem, mas aquecendo a mistura é óbvio que a mistura se mistura melhor, há algo nos quentinhos desta vida que... coiso. Seguidamente é levar a esfriar. Teoricamente, é preciso arrefecer à pressa, mergulhando a panelinha numa bacia com água fria e cubos de gelo, o choque provoca 'coisas boas' à mistura, ou então é também praticável a rápida introdução na prateleira mais fria do congelador e acabou esta conversa. Passadas umas duas horas vai-se lá ver se realmente está friozinho no recipiente que a gente escolheu para receber o futuro gelado. Se sim, então é verter para a sorveteira, ligar o botão e esperar que se faça magia.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Ó Redonda, este post é para ti, vem cá ver!




... obrigada!

Sapatreirices

O sapateiro mandou os funcionários de férias, os quais, no blogue, elejo a sapateirinhos. Isso das férias, esta semana, é para todos. Todinhos.

Sonho

Sonhei que já não era preciso andar com as chaves do estaminé. Pesam sessenta e cinco gramas, o alívio que vai ser, oh mon dieu!

Querido Diário

Eh pá, ó Gina, então e ao cabo de todos estes dias, conta-me lá como está o poeta?

De pé, 'migo, de pé.

Post de amêndoas

Gelado meu, gelado meu... Fiz um gelado de amêndoa que me espantou e agradou mais que muito. E nem é preciso sorveteira. Eu explico. Leva-se ao lume:

400 mililitros de natas
100 gramas de farinha de amêndoa
50 gramas de açúcar
2 gemas
2 paus de canela
1 limão, a raspa

… E deixa-se engrossar, o que acontecerá pouco antes de formar as bolhas da fervura. Este creme pode fervilhar, mas não convém abusar, não vá talhar.
Dispõe-se o preparado numa tigela e deixa-se arrefecer por completo antes de levar ao congelador. Isto em não querendo estragar o pobre do frigorífico, que se a gente marimbar é lá que se coloca diretamente.
Em passando duas horas de permanência no congelador, retira-se e bate-se com uma batedeira, a fim de soltar os bordos e incorporar algum ar no gelado.
Leva-se novamente ao congelador por mais quatro horas, ou até se conseguir tirar uma bola de gelado bem bonita.

Notas:
Para eventuais sobras que haja de um dia para outro, retira-se o gelado do congelador e espera-se um bom quarto de hora, que é o tempo de voltar a ter aquela textura cremosa.


E eis que vem o bolo que o gelado acima acompanha, costume que se encontra ali para os lados de Maiorca, Espanha (é ver aqui), onde lhe chamam Gató de Almendras.

6 ovos
200 gramas de açúcar
200 gramas de amêndoa moída
1 limão, a raspa
½ limão, o sumo
½ colher de café de canela em pó

Separam-se as gemas das claras e, em duas tigelas, bate-se estas em castelo e aquelas com o açúcar até ficar um creme quase branco. Junta-se o resto dos ingredientes, envolve-se, as claras encasteladas, envolve-se e leva-se ao forno em forma untada, forrada e enfarinhada durante para aí uns 40 minutos.

Nota: a canela é poucochinha, é sim senhores, mas é assim mesmo, que para imperar é o limão.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

1 vídeo no post 3458

Post 3457

Amostras que recebi da amiga:

pacote de sérum de rosto
pacote de sérum hidratante
pacote de creme hidratante
pacote de creme remodelante
pacote de creme sem parabenos
pacote de fluido lifting
pacote de cuidado embelezador
tubo de sérum anti-idade
tubo de sérum iluminador
ampola de lipsomas

Post 3456



ó pá ca númaro tóin xiru!

Post 3455

Fiz uma sopa toda ela em verde, que me esqueci das cenouras. Saiu-me salgada, a sopa. Cá pra mim faltou-lhe o doce das cenouras.

Post 3454

Consigo, ainda, passar com os pneus do lado direito do meu (espectacular) automóvel (de matrícula portuguesa) por entre duas tampas de esgoto. Aquelas tampas de esgoto. É que não erro uma.

11 fotos no post 3453



segunda-feira, 14 de agosto de 2017

laique a tuítar

fazer os cogumelos à parte, a rica filha não gosta de comer pato, que lhe dá pena o bichinho

novidades&raridades

curgete biológica
pepino biológico
pimento amarelo
entrecôte sul-americano
peito de pato
champô sem espuma

Força nisso

Há duas portas de garagem que avisto daqui. Uma que funciona com comando à distância, a outra é manual. É sobre esta última que tenho a dizer coisas. Um homem deixou o carro quase pendurado na subida íngreme, direcionado à porta, saiu, enfiou a chave na ranhura, abriu o trinco e levantou a porta mas foi pouca, a força, tanto que a porta desceu, ele levantou-a, a porta desceu, ele levantou-a com mais força, a porta desceu, ele levantou-a com muitamuitamuita força e a porta prendeu. O homem agarrou no carro, foi estacioná-lo longe da minha vista, regressou, puxou a porta, que levantou, ele puxou com mais força, a porta levantou, ele subiu o murete... ah-ah!, aqueles trinta centímetros deram-lhe uma ajuda do caraças. Aos outros que comandam a porta moderna, olhem, carregam no botão, ainda que travem o carro, quando a pique, olhem, não é para escolher entre o botão e o travão.