terça-feira, 22 de agosto de 2017

Das folhas que


Das folhas que faltava eu falar, foi assim.
Era uma vez um caderno colorido que veio de longe e muito me comprouve. A seu tempo, levei-o de férias e preenchi-o com manuscritos e recordações de papel que quis perpetuar. Entretanto, nas últimas folhas, fui construindo uma espécie de herbário, isto a começar da última folha. Ora aconteceu que as flores e folhas são demasiado espessas para se manterem sossegadas na página que  eu lhes destinara, e iam saindo, o que me causava algum desconforto a escrever, isto aliado ao facto de essas férias serem um tanto ou quanto desocupadas do tempo que geralmente dedico à escrita aquando das ditas... Pronto, somando: acabei por escrever pouco no caderno, preenchê-lo com memórias / recuerdos / souvenirs, que escorregavam se não estivesse atenta e, portanto, sobraram folhas que não quis preencher por conta do que já referi. E apartei-as para lhes dar um destino, que é: o bloquinho rudimentar. Lembram-se do meu bloquinho rudimentar?, se não se lembram, não faz mal nenhum, eu gosto de vocês na mesma.
O meu bloquinho rudimentar tem estado mudo para o blogue porque já não vive comigo a toda a hora, deixo-o em casa, tem servido para os apontamentos da edição dos vídeos.
Já agora acrescento que as folhas sobrantes do caderno negro foi igualzinho, na altura desse post havia-me esquecido de registar este majestoso e desejável destino.
E lá vem a foto outra vez, ó:


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