Estou no primeiro banco que encontra quem desce a rua mais bonita de Lisboa. Lembrei-me de me estiraçar nele. Lembrei-me também, e isto há coisa de dois minutos atrás, de logo à noite publicar no blogue mais uma alusão ao 'estou habituada' a isto e aquilo, o que, desta feita, faria incidir por sobre:
'estou habituada a ter um sítio para gravar vídeos'
E depois espetava lá com aquele vídeo em que anuncio 'ah... há quanto tempo não fazia um vídeo no estaminé... à frente deste cenário... ah... há tanto e tanto tempo'
Tenho montes de vontade de me ficar por aqui. Langor, oh quanto. Tanto.
Afinal: que interessa isso, né?
Alguém viria questionar-me? Não.
Olhe lá, o que é que você faz aqui, ó minha desmiolada, estendida dessa maneira, nesse estado? Não.
Mas sim. Um dia, um senhor veio perguntar-me se eu precisava de ajuda. Descreio ter sido ímpeto lascivo, ou teria insistido quando respondi que não. Não, foi logo andando, sem olhar para trás. Não, tinha-lhe dito eu.
Não.
Não.
Dizem os crentes na vida boa, aquela que conseguiremos construir, assim queiramos e creiamos nisso, que o 'não' é palavra a evitar.
eu vou conseguir
Mantra, ó: eu vou conseguir, eu vou conseguir, eu vou conseguir
É para repetir antes de adormecer.
Marió deu-me outro tpc, o de perceber se realmente quero conseguir. Isto, acumulando com o tpc da semana passada, que era colocar os pensamentos maus no lixo.
Estou a usar o blogue para desabafar o quanto estou desanimada.
Pareceu-vos uma frase positiva, a anterior?
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