Ao pequeno-almoço fiz sumo de laranja. Quando cortei uma delas ao meio apresentou-se-me a beleza da vida - o cento das duas metades, aquele onde mora o veio, parecia ter criado uma flor: o veio era o olhinho e as membranas, vistas pela horizontal, pareciam as pétalas. Segurei as 'flores' com ambas nas mãos, em concha, e deslumbrei-me com a visão. Eu, que gosto de fotografar, quis logo fazê-lo mas sem ajuda não poderia, ainda me lembrei de pousar as metades na mesa e despachar a coisa assim, mas o encanto não estava nessa 'pose', e sim na outra. É devido a situações destas que percebo a maravilha da partilha - rima e tudo - e quão triste sou por andar sozinha.
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