Pela manhã vim à beira Tejo, numa daquelas beiras construídas pelo Homem, e notei o reflexo do sol por sobre a – hoje - mansa água e enchi-me de ternura pela imagem. Poesia, vá. Ora acontece que a minha humanidade não me permitiu materializar a poesia em versos, ou prosa. Mas posso acrescentar que os brilhos eram inquietos e preenchiam apenas metade da extensão das águas. Uma parte do rio cegava, a restante não. E depois deixei de ver isso tudo.
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