Isto de ser grafómana tem muita poesia. E solidão. Diz que a gente não deve ter medo de ser diferente, é preciso que se arrisque, que se mostre, que se seja, e eu venho dizer que sou grafómana. Ah... que prazer.
Marió ficou pasmada - e agradada - por me ver na sala de espera, escrevendo velozmente. 'Escreve tão depressa', disse-me, quando entrei no consultório, 'Como é que consegue acompanhar o raciocínio, não lhe é difícil?'
E agora armava-me em muito boa nisto da grafomania e dizia-vos que replicara:
Ah, ora essa, é-me tão fácil, sobretudo porque sou uma pessoa muito especial.
Mas não.
Respondi que nem sempre a mão me acompanha o raciocínio, que é lá isso, e agora acrescento no blogue que há alturas em que nem sequer sou capaz de rabiscar as coisinhazinhas, quanto mais de as escrever velozmente.
Mas poucas, essas vezes, ok?, são poucas, que eu cá sou grafómana.
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