quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Há uma história

Há uma história em papel que está assente no pc do estaminé vai para um mês. Assentei-o nas ranhuras das teclas dos Fs, já que raramente as uso, pois que usando, ou usando outra ranhura mais trabalhadeira, em cada calque o papel viria ter comigo. E digo mais: viria ter comigo mas numa espécie de vénia. Bom, então vá. É um recorte da revista Proteste contando como apareceu a piza ao mundo. Diz que durante montes de tempo foi considerada a comida dos pobres, lá em Itália, provinda da criatividade (ou fome excessiva, sei lá!) de um padeiro de seu nome Rafaelle Esposito, sito em Nápoles, pelo menos de profissão falando, imaginemos portanto que o forno era lá que estava. Entretanto, em 1889, il signore Esposito usou os seus dotes de padaria para o rei Humberto I e para a rainha Margherita, isto para compor uma piza especial. Resolveu fazê-la com mozarela e manjericão, não sem antes a regar com molho de tomate, claro está, e, por ficar parecida com a bandeira italiana, a rainha gostou. Posto isto, a piza que hoje conhecemos como a mais básica de todas, ficou com o nome da rainha – Margherita, e é não só básica como a base de todas as pizas. Concluindo, é à conta destes acontecimentos que Nápoles é a capital da piza. O recorte ostenta (eicheeee! tou aqui tou a receber um prémio literári-ó-virtual) também três bonecos e uma piza, dois têm coroa, dois têm bigode, um tem brincos, um tem uma colher de pau e nenhum dos quatro tem pescoço. Os bonecos simbolizam o texto que se lê no papel e que redigi à minha maneira. Ou de outra forma. Oh, também, né, quando redijo coisas que chegam directamente da minha cabeça é de outra forma porque é à minha maneira. Bom, então vá. E agora nada como ter aqui uma receita (também) tipicamente italiana, explicada por escrito em italiano. Tudo a ver, 'migos, tudo a ver.



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