quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Intervalo grande

Hoje foi dia para dar uso ao que dantes era - e chamava-lhe eu - o intervalo grande. Contou então com passagem na avenida dos enfeites e das castanhas assadas mais reconhecidas de Lisboa, ida ao lugar da musa, do qual trouxe um pacote de açúcar que me disse 'may the coffee be with you', and it was.
Não foi bom lá estar, ninguém me falou, não senti o conforto da companhia. Claro que isto de mim nasceu, eu que falasse, eu que bafejasse, eu que, eu que. E não continuo porque estas coisas costumam ir dar à culpa. Mas escrevi e publiquei um post, sim senhoras e senhores, portanto até me acompanhei, só que foi em poucochinho e acabou a conversa. Depois fui até ao escritório do senhor doutor executar a tarefa de sempre, que implica subir as escadas de sempre, olhar a janela de sempre, a qual, hoje, e por estar fechada, me impediu de ver o jardim de outros tempos que estão ainda mais longe. Resumindo: vivi, não revivendo senão a hora de voltar para o estaminé. Sério. Quando vi as catorze e quinze no relógio senti o impulso do antigamente: Gina Maria, vai mas é trabalhar, vá. E cá continuo eu, parvamente cumpridora, como sempre, oh ca porra.

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