sábado, 29 de dezembro de 2018

Ponho-me a fazer a cama de lavado e depois é isto...





Ocupei a manhã toda com a tentativa de melhorar a funcionalidade do meu quarto. Tal como contei no blogue, há tempo fui forçada a mudar a cabeceira da cama por conta do frio que chegou. Contei também que aos mais anos não me dera grande abalo ter a cabeceira encostada à janela, mas este ano a coisa estava do piorio. Posto isto, rodar a cama fez exceder uma das cómodas, que tem estado num lugar estranho, cortando parcialmente o acesso à sua congénere. E isto era um problema a resolver. Ideias não me faltavam, embora as paredes livres fossem (e são) duas.
Pensei pôr a cómoda incomodativa a fazer de mesinha-de-cabeceira, rodando a cabeceira para o oposto, ainda que eu saiba a loucura que é mudar de lado de cama. Sério, uma vez deu-nos para isso e tivemos que voltar ao costume, mas pronto, eu estava disposta a tentar novamente. Mas não deu. A cabeceira impedia o acesso à tomada.
Pensei voltar a pôr a cabeceira de encontro à janela, mas afastada, de modo a não me chegar o frio à tola, e encostar aí a cómoda, semelhantemente ao passado, vá, pois que dantes a dita cómoda acomodava-se aos pés da cama. Não deu. A abertura das gavetas ficava pela metade e o espaço a fazer de corredor para os convivas revelou-se minúsculo e agente mover-se ali seria um desconforto desnecessário.
Entretanto tomei uma decisão montes de importante: deitar a cómoda no lixo. Afinal eu nem preciso dela. Ademais está velha que se farta, toda riscada, cantos roídos (pelo tempo, não pelo bicho-cão). Tem trinta anos, é o que é, para mobília está caquética. Já está prontíssima a sair à rua, por mim esquartejada, ele é gavetas empilhadas na sala e ele é estrutura no corredor.

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