domingo, 28 de junho de 2020

Escreves em uma tábua que pregas em duas estacas e que enterras no chão.

O pedaço de estrada está ladeado de lugares de estacionamento – todos vazios – que por sua vez estão ladeados de grandes extensões de terra baldia, que recebe um riacho. Mas antes do riacho e das extensões e antes dos lugares de estacionamento, há o muro menos importante de um edifício que é deveras importante. Todas estas partes formam um lugar desafogado e vazio de gente. E de imensidão. Portanto, e incrivelmente, aí há uma visibilidade esperada mas não se espera notoriedade, presumo que seja porque não se supõe que por ali caminhe alguém.

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