sexta-feira, 12 de junho de 2020

Mana(s) picoa(s), primeira vez

Na cafetaria da porta do lado há novo mobiliário: as mesas são maiores, as cadeiras idem, tanto que mais parecem poltronas, aliás, é isso mesmo o que eu lhes chamo. O único senão é a gente custar a entrar por entre as pernas da mesa e da cadeira. A gente: eu. E como eu, outros haverá.
Hoje é sexta-feira, as manas picoas (o cognome é da minha autoria) vêm almoçar chicha de porco à portuguesa sempre tão apaladada, e eu estou desejosa de vê-las sentar e levantar do novo mobiliário.
Adendas a posteriori
Adenda primeira:
Ó Gina... - Chama o homem da cafetaria em segredo. - Já sentei as velhas...
Refilaram? - Quis eu saber.
Não, nada, tive de as empurrar já sentadas, são tão levezinhas...
Adenda segunda:
Na ementa não havia chicha de porco à portuguesa sempre tão apaladada.
Adenda terceira:
Vais realizar um dos teus sonhos, diz o meu colega, e logo percebo que já viu as picoas acomodadas nas poltronas. E eu nada.
Adenda quarta:
Não vi as picoas sentar. Não cheguei a ver as picoas levantar, que estava de costas. Mau grado.
Adenda quinta:
Não quero saber se chicha é linguagem informal, ok senhor word desta espelunca de computador?!
|31 Maio 2013|


Mana picoa, a mais nova e capaz, pede um féri para lavar a louça.
Droguista, única no espaço e/mas pouco especial, aventura-se tentando aviar um super pop. Mas nada disso, mana picoa mais nova e capaz quer um féri, féri, féri.
|15 Setembro 2014|

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