quarta-feira, 17 de junho de 2020

Espuma de poliuretano

Mas qual quê de ter uma vida aborrecida, ora essa. Nada. Precisamente isso - nada – nada como isto:
Vendi uma espuma de poliuretano (em embalagem com cânula, esta palavra tinha mesmo que aparecer no blogue) a um cliente que se encontrava numa obra mesmo em frente ao meu balcão. Entretanto, por alturas da facturação, encontrei o computador desligado – o pobre tinha adormecido, ou coisa assim, sei lá – e vou eu e, por entre «hum's» inquiridores e «olha-m'este's» deveras surpreendidos, o cliente decidiu que passaria depois para buscar o papel. Anuí. Pouco depois abandonei o balcão e atravessei a rua com o papel na mão e vai o cliente «ó minha senhora, não era preciso, eu já lá ia» e vou eu «ora essa, assim fica tudo conforme». Sim, aconteceu-me(nos) isto tudo. Vejam lá que ainda tive oportunidade de ver a espuma a ser espalhada através da cânula, aduela abaixo e acima. Pá, não é todos os dias que vejo os meus artigos no sentido mais literal da sua existência. Literal, não, lato. Lato sensu.

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