Passei na rua mais bonita de Lisboa e vi uma mulher sentada no chão, entre dois carros. Pensei perguntar-lhe se estava tudo bem mas fui notando duas malas ali ao lado, abertas, mexia em papelada, enfim, ia meter-me na sua vida por conta de quê? Da empatia, claro. Que não tenho. Pois. E eis que me surgiu a hipótese de afinal as malas não serem suas e por isso se escondera entre dois carros, o dia chuvoso e tal, desagradável, e bem, sentar no chão molhado, está um frio do caraças, ainda que em Abril estejamos... Será que as malas não eram suas? Hum, logo eu que não vejo policiais, tampouco os leio, venho para aqui com estas imaginações todas... Au eva, o certo é que 'imaginação' tem o meu nome no meio.
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