sábado, 17 de abril de 2021

Cabelos

Ainda não contei no blogue que, afinal, oh glória terrestre, os cabeleireiros reabriram quando ainda estávamos em Março, qual só lá para Abril, qual quê. Logo que passou a louca afluência de necessitadas/os marquei a minha vez – descansadamente, obviamente - que seria a segunda nesse salão e, oh glória terrestre, saí de lá depois de sopros mui ligeiros na cabeleira, umas quantas melenas ainda molhadas, a bem dizer: despenteada e afastada do uso normal de pessoa que vai ao salão, e folgo que assim me tenha acontecido. Olarila. Convém-me fazer este registo por conta de um outro registo que já figura no blogue há mais de dois meses. E a questão principal nem é essa, venho contar que me foi o cabelo lavado enquanto uma cadeira cheia de peças móveis lá por dentro me massajava as costas. Digamos que o encosto estava recheado com engrenagens que fazem massagens. Sempre ouvi dizer que as rimas encerram verdades - engrenagens, massagens. E, mas, olhem que aquilo é porreiro, hum-hum, é-é. Tanto que só agora que redijo este texto me lembrei que aquilo é - somente - uma máquina.

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