domingo, 13 de junho de 2021

E a minha casa, será que tem fita métrica?

Sim! Várias. Das do tipo para a ferrugem e das dos trapos. Das do primeiro grupo não sei quantas tenho, mas seguramente mais do que uma, afinal este é um lar de ferrageiros, e das dos trapos tenho duas. Ou três. Fui certificar-me, são três, são.
Uma vem dentro de uma rodinha que a suga logo que calco o botão para tal. Quando a quero usar puxo, simplesmente. No fundo é igual às da ferrugem mas em fofa. E alva, para credibilizar fofura. E redonda, que credibiliza algo, sei lá o quê. Fofura, pronto.
Uma vinha dentro de uma rodinha que, se não era igual igual igual à que descrevo acima, então distava bem pouco dessa aparência. Um dia, a mola puxadora - ou sugadora – brecou, cortei a amarra que tinha com a carapaça – leia-se rodinha - e passei a usá-la assim. Toda de fora, quero eu dizer.
Uma é herança da minha sogra. Ou espólio. Legado, também fica bem dizer. Andava lá por casa aos rebolões e o Luís trouxe-a. É daquelas mesmo mesmo mesmo à costureira, a cada dez centímetros muda a cor, frente e verso sem saberem qual é qual, pois que num lado de uma extremidade está o 1 e no verso dessa mesma extremidade está o 150. Jogo-me à outra ponta e dá no mesmo.
E pronto, são três, as fitas métricas feitas a pensar nos trapos.

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