Entrou uma jovem no estaminé que pediu para guardar uma encomenda que o Pedro depois vinha buscar. Pelo andar desta trama presumi que o meu colega sabia quem era o tomador da dita encomenda tão gentilmente ofertada. Mas não sabe. E eu idem. Entretanto já ambos alvitrámos sobre se seria esta ou aquela peça de xadrez que é este meu pedaço de calçada e inclinámo-nos bastante para um certo príncipe. Ah, decerto é aquele Pedro, a gente conhece-o por Miguel mas quem sabe uma parte lhe chame Pedro... Pois, não sei. O que sei é que o Miguel há pouco pisou este meu pedaço de calçada e não fez gestos de saber que uma encomenda provinda de uma simpática jovem o espera. Pode desconhecê-la, claro. Digo: a encomenda, já que a jovem algum Pedro a há-de conhecer. Se já fui cuscar a encomenda? Não. Eu nem meto o nariz nas caixas de vinho das quais sou fiel (e gentil também eu, já agora) intermediária, quanto mais. Nem pó.
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