quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Ameixas; cor-de-laranja; vermelho

De lanchinho foi duas ameixas. Não venho desculpar-me da alarvidade, venho é dizer da abundância de sumo das ditas, era tanto que numa das mordidas um jorro me aterrou no canal da respiração e pumba, vai que me engasguei fortemente. Entretanto, por mor dos repetidos cof! cof!, o sumo ia brotando e depositando-se na cavidade de onde eu retirara o caroço. Retirada fácil, diga-se. Cavidade bendita, diga-se também. Mas aquilo passou, já o verniz das unhas das mãos é que tem vindo, não a passar, mas a concentrar-se noutra cor. Pensando bem, tem vindo a desconcentrar-se. Não! Espera, eu explico: Quando escolhi o tom fui decidida, queria vermelho, porém, logo que apontei para o frasquinho a Carminho avisou-me que aquele era um vermelho alaranjado. Discordei, não por tola teimosia mas porque me parecia um vermelho sincero. Ela não argumentou, e dela fale ela mas eu alvitro que o não fez por causa daquilo das posições prestadora/tomadora de serviços. Ora bem, certo é que, com o passar dos dias, o verniz que está junto aos sabugos clareou, parecendo realmente um tanto ou quanto alaranjado, e, o das pontas, escureceu. Dá a ideia que lhes escorreu o pigmento, ou coisa assim. Não sei, lá isso, mas alvitrar, posso.

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