Aqui não é nada como no átrio que visitei ontem. Aqui só eu escrevo. Eles/as falam, eles/as lêem, eles/as folheiam. Eu escrevo. Há momentos de glória, tipo assim: ena, só eu é que escrevo, olha para estas pessoas, sou diferente de todas elas, sou especial. Mas eis que se me mistura um sentimento triste, que tudo transforma, ninguém mais escreve coisas em papelinhos e isso pode ser – e tantas vezes é - duma solidão terrível. Não tenho amigos. Afinidades. Motivos para conversar.
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