Chamava-lhe ele adamastor. Dizia ele que lhe chamava adamastor. Queria ele saber se eu achava aquilo um bocado agressivo. Disse-lhe eu que sim, que já havia horas que o chamamento me arranhava a ideia e permanecia eu calada a contragosto. Desculpou-se ele 'ah, é que ela chama-me zaqueu, já viste, então chamo-lhe adamastor para me vingar'. Admirei-me eu com a alcunha, que para zaqueu o cabrão é comprido que se farta. Reforcei eu 'é que não fazes nada lembrar!' Concordou ele com a minha conclusão. referiu ele 'quem sabe tenha a ver com o sexo, sei lá!' Sorri-lhe eu, mau grado o facilitismo da piada, porquanto sou fofinha e queriduxa com piadas sexuais. Continuou ele vezes infinitas com a piada. Fiquei eu exausta, que uma vez só que fosse... chegava, não é. É.
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