Há semanas que observo atentamente as árvores da rua mais bonita de Lisboa. Mentira, pá, sempre as observei, umas vezes mais atentamente que outras. Mentira, pá, às vezes vou tão distraída que nem me lembro de olhar para as árvores. Hoje, o que me moveu no sentido de vir escrever, foi ter visto, num dia já lá longe, cair uma das folhas. Apodreceu e caiu, é assim que acontece. Era totalmente podre, estava portanto morta. E castanha, qual verde, qual quê. Procurei incessantemente, oh que apoquentação e estafa, credo, andava pálida, mas dizia eu que procurei, e era por uma folha no chão, uma ainda verde, até que encontrei. Depois digitalizei-a dum lado e doutro e foi por isso que considerei estarmos a fazer coisas juntas.
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