sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Árvores

Nenhuma das árvores da praça contém alguma folha em si. Uma tem um pedaço de fita de Natal, que já vem do ano passado, e há uma outra que tem outra coisa qualquer. Se não há novidade na árvore amarela, nas árvores da rua mais bonita de Lisboa, que nenhuma está nua, ainda, ou nas da praça, então dedico o olhar a olhar para as do jardim onde está o poeta. Um dia todas estarão nuas e eu vou poder vê-lo por inteiro. Ou com ramos a recortá-lo, não sei bem.

Sem comentários:

Enviar um comentário