segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Bilhete de ida

Finalmente dei conta do recadinho que andava na minha carteira grande e que dizia para 'perguntar à pessoinha do Metro'. É que tinha dois bilhetes comigo, um que findava em outubro e outro nem sei quando, ora acontece que o outubro abalou da minha vida e os bilhetes ficaram até dezembro, sucintamente foi isso, contrariamente foi que, num dia em que não tinha nada para escrever, fui até ao guiché e pedi à pessoínha do Metro que me visse quantos cêntimos havia nos dois cartões e mos passasse para um bilhete novinhonovinhonovinho, isto por meio de apitos em máquinas que não sei designar. Ê vuálá, hoje tenho um cartão novo, com três euros e sessenta e cinco cêntimos para usar quando precisar, podendo ser também para quando me apetecer. Agora imagine-se: dá-se-me uma reviravolta e decido que tenho que ir à Baixa, afinal é Natal, ai eu já tenho bilhete, nha!nha!nha!nha!, e vou. Ou então ao Vasco da Gama, pra ver o Tejo e isso, e é Natal... E vai que vou, nha!nha!nha!nha! Ó pá, é tão bom quando a gente tem a vida toda resolvidinha e não toda desfeitinha, não é? (céus, matei a minha expressão, um ponto de interrogação a seguir ao 'não é', que dor)

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