segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Supermercado

No passado sábado já podia ir ao supermercado, iei! É que já há mota na frota familiar, iei! De maneiras que sendo assim pumba e coiso, é tão bom voltar ao antigamente, iei! Isto quando o antigamente se revela bom.
Mas não.
Ó pá... é que por conta duma série de circunstâncias aborrecidas de ler, a chave do carro tinha ficado no estaminé, ou seja: o carro à porta de casa e a chave do dito a algumas dezenas de quilómetros. De maneiras que olhem, pronto, houve apenas talho na minha vida, no passado sábado. Carne picada e entremeada, bacon, farinheira e chouriço. Fico sempre esquisita de pedir um chouriço ao homem do talho. É que ainda por cima ele (qualquer um deles, aliás, e seja lá em que talho for) pergunta invariavelmente: que tipo de chouriço deseja? E eu respondo que é de carne e fico mais esquisita. E depois tenho ainda que olhar para uma catrefada de chouriços – de carne - e escolher o que mais me agrada, vai daí quase rebento com o tanto que me sinto esquisita. Quase, se rebentasse não escrevia posts.
Posta-restante:
Nem só de talho viveu o meu sábado, mas também de mercearia, agora me lembro, e lembro porque fui dar com a fatura da mercearia, que diz assim:
mil seiscentos e oitenta e cinco gramas de laranja cor-de-laranja
novecentos e cinco gramas de dióspiro cor-de-laranja
cento e setenta gramas de alho roxo
duzentos e sessenta e cinco gramas de pimento vermelho
setecentos e trinta gramas de cebola branca

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