À minha frente tenho três tesouras.
Uma metálica, escura de tão velha em uso e permanência no mesmo lugar: um prego espetado num dos móveis do velho estaminé. Guardei-a nesta espécie de mural porque devido à sua longevidade se me punha um lamento no coração.
Uma metálica, ou neste caso mais uma, de pontas redondas e encurvadas. Foi estudada para cortar unhas a bebés e crianças pequenas, traz portanto uma especificidade consigo, só por dizer que corta unhas a adultos e também se ajeita com o papel. Está é perra que se farta. Porra. Perra.
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