segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Diário

Loures, 2 de Dezembro de 2018

O pc ultra moderno e o camandro não lê os documentos de escrita que trago do estaminé. Já desconfiada de incompatibilidades daqui ou dali, que ultimamente tem-me acontecido cenas do género, e vai que pumba e coiso, não deu. A solução, presumivelmente, chegará amanhã ou depois. Entretanto comecei já hoje, e no móves, o diário, daí o cabeçalho lindinho. Isto porque conto continuá-lo durante o dia de amanhã. Se entretanto nada estiver abaixo da foto abaixo, é porque desisti da ideia. Boa noite. Oh, o que é que eu estou para aqui a fazer? Não vou publicar já, qual 'boa noite'qual quê... Mas, pensando bem, fica o voto de hoje a contar com o desejo de amanhã. Boa noite.






Lisboa, 3 de Dezembro de 2018

Boa tarde! Boa tarde, boa tarde, boa tarde. Espero o almoço, que será entrecosto assado e mais coisas que logo vejo.
Há pouco passei pela árvore amarela e notei que lhe cortaram ramos. Oh. Tudo bem que tenha que ser (já almocei e daqui continuo enquanto não chega o café), afinal alguns ramos atravessavam um bocado de estrada, quem sabe algum camiãozão passasse ali, né? Não, não é. É que teve que ser, creio ser saudável isto de cortar pernadadas às árvores porque podem ficar pesadas aos lados e deixam de crescer para cima. Ademais, todas as árvores da rua mais bonita de Lisboa estavam já aparadas na sexta-feira, que eu bem vi. Tirei foto à árvore amarela. Talvez alguém note diferença, eu noto, mas eu sou eu, e sei lá se a perspectiva das fotos anteriores é esta. Mas vejam:








Acima está uma foto de um desenho, ou coisa do género, que fiz há meses, quando ainda não se sentia ou respirava o Natal.


Da expressão 'roda viva' retiro que é da vida que se fala. Pelo corriqueiro, é o que dá a ver, eu cá acho. Mas não acho nem considero nem acredito que a morte seja uma roda morta, porque, na vida, uma roda pressupõe movimento. Mas lá que é facto, é, e isto para mim, de, na vida, ai a porra das vírgulas, não sei como viverei na morte.


Estou triste. Há muito tempo que não vos aborreço com este tema, o que não significa que não seja um estado permanente em mim. São resquícios da vida antiga, presumo, afinal sou o somatório das minhas vivências e que dá um total aberrante. É uma porra.


《Mulheres, vistas de cima, (...) só mulheres. Uma pondo uns óculos ao abrir a porta de vidro; outrafalando ao telemóvel; outras duas rindo-se com as mãos à frente das bocas; outra molhando os lábios com a língua; outra olhando para o chão.》

Ó Gina tu leste?
Pois li. Mais um pouco do conto 'Tóquio, composição' do livro 'Assobiar em Público' de Jacinto Lucas Pires, onde a dada altura me revi. É que podia e posso ser qualquer uma daquelas mulheres. Estou quase quase quase no fim da leitura, depois deste conto o livro tem só mais um.


Boa noite. Estou em Loures agora, em casa, claro, e ainda é 3 de Dezembro.
Venho com um documento na pen para testar, a ver se o novo pc lê as coizinhazinhas que preparei no estaminé mas com umas alteraçõezitas e tal, isto porque ontem fiquei a saber que o modo de sempre não vai e mais não sei o quê, só por dizer que deixo essa tarefa para amanhã, tanto por já ser muito tarde quanto por este post estar muito comprido, o que significa que lá escrever, escrevi. E no móves. Boa noite.



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