Há tempo dei com aquelas contas que se fazem para se saber qual o número que nos rege ou pertence. Digo rege porque afinal parece que se a gente for este ou aquele, somos comandados de certa maneira, e pertence digo porque é o nosso número, ó pá não no-lo tirem. Pronto, coisas assim. Lamento não me lembrar qual é o meu mas aposto que me calhou o 2. O 2 é um número pouco valoroso, arrima ao 1, que, sendo menos valoroso, é indubitável que ficar no 1º lugar seja lá daquilo que for é do mais qualificável que há, e, embora o 1 seja em poucochinho, é o 1º a aparecer. Por último há ainda aquela porra que se diz que, em podium, o pior lugar é o 2º. Lembro-me de na altura ter ficado com a ideia de que, a quem calhe o número 11 ou 22, se pode considerar uma daquelas pessoas especiais, com uma personalidade marcada, marcante, porfiadora ao ponto de ser capaz de mudar o mundo. Ei, Martinho Lutero, 11 ou 22, 'migo? E tu, ó Bonaparte...? Hitler, cucu!
Bem sei que podia pesquisar nas netes e tornar-me conhecedora do número da minha vida, mas não quero, acho muito mais giro admitir que sou o 2, que adornei cá à minha maneira com as questões que referi. Posso melhorá-lo ainda mais, registando que o acho muito eu também no sentido de, no fim das contas, não existirmos.
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