No fim-de-semana passado fiz um bolo de limão e alecrim, isto na enga em que ando agora, a de refazer, um a um, os bolos do meu dossiê especial. Na sexta-feira tinha posto no blogue quão indecisa estava, oh céus!, que bolo fazer?, apresentando inclusive as ideias, só por dizer que a preferência caiu sobre um bolo que não constava na lista. Pois. É meu costume descomandar as próprias ideias. São ânsias que tenho ou então é outra merda qualquer. Trouxe o bolo para o estaminé. A vizinha Gislena comeu e disse, uma vez mais, que estou no lugar errado, que no meio de parafusos e porcas não é de todo o meu lugar.
Não contrariei.
Não sei se ela está certa.
Se eu é que estou.
Nunca estive no local certo, tampouco concebo essa ideia de lugar ou tema certos para mim.
Sei lá.
Gosto de tudo.
Não gosto de nada.
Ela lá foi desenrolando elogios acerca do bolo e da minha capacidade para os fazer bons. Desenrolou também directrizes para eu tomar, abrir um negócio, vender fatias de bolo, eu que fizesse um blogue, que sou uma mulher dos blogues, contara-lhe o meu colega.
Alto!
Estão a ver quando digo que não publicito o blogue? Que raramente ganhei essa coragem? Então pronto, é isto, não fui eu que lhe contei que tenho um blogue.
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