Não posso afirmar que a árvore amarela tenha as suas folhinhas da época 2019 à vista, o que lamento. Não posso afirmar, não por as não ter visto, mas porque o que vi me fez pensar que, aquando de um parto, a cabeça do bebé estando fora e o corpo ainda dentro, não se diz ter efectivamente nascido, né? Então pronto, é algo desse tipo, lá que as folhinhas se deixam ver, deixam, mas apresentam-se-me de um verde mais escuro do que o por mim esperado, pois sei que serão clarinhas e, pelo que presumo, assim me parecem porque cada nódulozinho contém em si muitas e muitas folhinhas comprimidas que estão apenas a deixar ver as cabecinhas, afinal ainda não nasceram nem nada disso.
À parte esta questiúncula do verde mais verde da minha vida, hoje foi dia para mostrar a pele dos braços ao mundo. Está calor. Muito. Pena é o placar da praça mais linda de Lisboa estar apagado - e há semanas que o está -, quando não, apareceriam os números a dizer os graus. Devem estar uns vinte e oito, vá. Ainda assim, todas as árvores que vivem aí continuam nuas. Umas outras, mais longe, do outro lado da estrada, não tapam ainda o poeta. E lá estive eu, sentada no banco hater, a dar conta disto tudo, para vos dar conta disto tudo e também para escrever isto tudo duas vezes, uma em papelinhos e em resumo, outra no blogue, estendendo até que me vá embora. Boa noite.
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