terça-feira, 18 de junho de 2019

Pessoas

Em Fleury-les-Aubrais havia duas grafómanas ➡ uma a digitar no telefone, outra com caneta e papel. Da do telefone nada tenho a dizer acerca do que escreveu. Da da caneta e papel digo que o resultado foi uns quantos rabiscos em espiral, tantos que de branco de papel e de tinta de caneta a coisa estava meio para meio, e uns poucos de números abonecados. Por si, uma e outra lá se amanharam a escrever des choses.

Em Amsterdão, numa cafetaria cute até dizer chega, falei com uma simpática senhora about the lugar. It's very, very cute, but it's also... E, como não me lembrava da palavrita que designaria apertado, fiz o gesto de aproximar e afastar as mãos. Mas eis que a senhora me completou o discurso - tight. Yes, exclamei, e sendo assim falta ali um ponto de exclamação, mas oh. Quando a refeição dela chegou, ficou espantada com o que lhe trouxeram, it's not what I expect... Mas não reclamou, constatou, provou, aprove-lhe e comentou: hum, it's good, it's sweet. E a conversa era comigo, era. Não é preciso sair do meu país para conversar, bem sei, mas.

O recepcionista do hotel do Luxemburgo era tão snob que se snobismo fosse água ele estava todo encharcado e jamais secaria. O do hotel de Chasseneuil-du-Poitou também era um bocado disso, mas tinha montes de piada.

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