Este post é alcatroado porque traz coisas que na estrada vi, enquanto me deslocava.
As filas de sementeiras, quando alinhadas, parecem não querer largar-me. Desloco-me e umas dão lugar às outras, incessantemente, parecendo e mostrando-me, afinal, o mesmo desenho listado. Lembrou-me alguém que, quando lhe disse 'estou sempre a fugir das pessoas', atalhou 'mas eu não te deixo ir'. E fiquei. Eu é que não o larguei.
Gosto sempre de ver as velhas estradas que ladeiam as mais recentes. Às tantas são da equipa das sementeiras que expus acima. Não querem deixar ir embora. Só que qualquer estradinha vai embora, né?
De quando em longe encontro um portão que esconde um pequeno prado. Dá-me sempre a impressão que dá abertura para a vida. Que vida, pois, né? Pois é.
Árvores de ramos ralos lá à frente. Uma dezenas delas, para aí. Erguem-se como quem diz 'aqui não furas tu, ai não furas não'.
Montinhos de flores lilases, das quais desconheço o nome, mas sei que não são as lourenses, junto às rochas (pequenas) e que, em determinada perspectiva, aquelas tornavam estas da cor lilás.
Águias com uma envergadura do caraças, o voo da cegonha e os pássaros com algo de azul nas penas. (quão colorido está a ficar este post... que ficou, quero eu dizer)
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