sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Lisboa, Lisboa

Precisei de ir ao nepalês da frutaria e de caminho levei o papel para encher o contentor azul.
Não querendo fazer meia-volta-volver, contornei uma esquina diferente.
Precisei de entregar uma factura num cliente e de caminho levei mais papel para apequenar o espaço vazio no contentor azul.
Não querendo fazer meia-volta-volver, segui em frente para subir a rua. A dona Laura lavava a porta do número 100. Avistei a assinatura na parede da estação, relembrando quão engraçada ficaria uma foto com a visão – entrada para o túnel e a vistosa (e verde!) assinatura, gente subindo a escadaria, gente subindo a avenida. Nem todos mascarados mas todos desgovernados, ou seja: cada um na sua vidinha. Contei quantas pessoas conheço de toda aquela gente e resultou em duas. Esta segunda volta foi melhor, contabilizo também, já agora.

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