domingo, 13 de setembro de 2020

onde estive, estive a preto e branco




Fechei os olhos por momentos, por várias vezes. Sempre que os abria via tudo cinzento. Não só o alcatrão como as árvores e o céu. Entretanto a normalidade cromática chegava.

Quando ia à minha frente um carro que na matrícula tinha as letras MU, notei desenhado num tronco de árvore a cabeça de uma vaca. Ou boi.

Uma manada era sobrevoada por não sei que passarada. À frente, pedras estavam distribuídas num terreno.

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